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BRICS discute impactos da inteligência artificial no trabalho e reforça compromisso com a proteção social
Encontro virtual do Grupo de Trabalho sobre Emprego destaca qualificação profissional e inclusão como prioridades para enfrentar desafios da transformação digital
Terminou nesta quinta-feira (13) a primeira etapa da reunião virtual do Grupo de Trabalho (GT) sobre Emprego do BRICS, a partir de Brasília. Durante dois dias os participantes debateram os impactos da transformação digital e da inteligência artificial no mundo do trabalho, com foco especial na proteção social e na capacitação dos trabalhadores.
Os representantes dos países-membros – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – e dos novos integrantes, como Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã, compartilharam iniciativas e políticas inovadoras, a partir de suas experiências e propostas para criar soluções que acompanhem a realidade da digitalização e a transformação do mercado de trabalho. Os debates enfatizaram a necessidade de criar mecanismos que protejam os trabalhadores mais afetados pelas mudanças digitais, especialmente os grupos mais vulneráveis – como os trabalhadores mais velhos, mulheres e os profissionais do setor informal.
Os trabalhos do GT foram coordenados pela chefe da Assessoria de Relações Exteriores do MTE, Maíra Lacerda, representante do Brasil e responsável pela articulação dos debates. Ela destacou o compromisso do grupo com a proteção social. "A transformação digital não é uma promessa futura; ela já está aqui, e precisamos criar políticas de proteção social que ofereçam suporte imediato aos trabalhadores deslocados por essas mudanças", avaliou.
O representante da Rússia, Denis Gulyaev, afirmou que seu país defende que políticas sólidas de proteção social são essenciais para enfrentar os desafios impostos pela rápida transformação do mercado de trabalho, garantindo a segurança e a dignidade dos trabalhadores.
Um dos temas relevantes foi a importância de oferecer programas de qualificação e treinamento contínuo, para que os trabalhadores possam se adaptar às novas exigências do mercado digital e aproveitar as oportunidades emergentes. Para Chaman Lal Guleria, representante da Índia, as novas tecnologias criam oportunidades, mas também impõem desafios para trabalhadores com mais idade, mulheres e grupos vulneráveis. "É nosso compromisso dobrar a cobertura de proteção social e promover a inclusão no mercado de trabalho", declarou.
O representante chinês, Jiang Wei, destacou que “na china investimos fortemente em programas de capacitação e treinamento para que todos os trabalhadores, especialmente os grupos mais vulneráveis, possam se reinventar e prosperar".
Os participantes ressaltaram a importância de compartilhar experiências e adotar soluções inovadoras, inclusive utilizando a inteligência artificial para aprimorar a distribuição de benefícios e otimizar os sistemas de proteção social.
Nas discussões os participantes evidenciaram que, além de proteger, é fundamental capacitar os trabalhadores para que possam se adaptar a um mercado em constante mudança. "É essencial que os programas de qualificação estejam alinhados às necessidades atuais, permitindo que cada trabalhador se adapte e aproveite as novas oportunidades que surgem no mercado", explicou Maíra.
O Egito, segundo seu representante, Amira Fathy, “enxerga a proteção social como um direito fundamental, garantindo que cidadãos e estrangeiros residentes tenham acesso a serviços de seguro social e a uma vida digna".
Segundo Alia Ibrahim, representante dos Emirados Árabes Unidos, “estamos comprometidos em liderar o desenvolvimento de políticas laborais que garantam o bem-estar de todos os trabalhadores, por meio de um sistema abrangente de proteção social", afirmou.
Os debates também destacaram a importância de um intercâmbio efetivo entre os países participantes, permitindo que as melhores práticas sejam compartilhadas e adaptadas. As contribuições de todos os representantes demonstraram que, embora cada nação tenha suas particularidades, os desafios enfrentados são comuns e a cooperação é a chave para encontrar soluções práticas.
Sul Global - Com o lema "Fortalecendo a Cooperação do Sul Global para uma Governança Mais Inclusiva e Sustentável", a presidência brasileira do BRICS busca promover um desenvolvimento global mais equitativo, baseado na cooperação econômica e social entre os países emergentes.
Para o ministro Luiz Marinho, a presidência brasileira do BRICS em 2025 representa uma oportunidade especial para o Ministério do Trabalho e Emprego. “Vivemos tempos de transformações velozes. A inteligência artificial deixou de ser uma promessa distante. É uma realidade que redesenha as relações de trabalho, desafia modelos estabelecidos e nos convida a refletir sobre o papel da tecnologia em nossas sociedades”, afirmou.
Próximos passos - A segunda etapa preparatória do GT sobre Trabalho e Emprego do BRICS será realizada nos dias 27 e 28 de fevereiro, no mesmo formato. Os trabalhos de encerramento das atividades do GT ocorrerão entre os dias 22 e 25 de abril deste ano, em Brasília (DF).
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